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domingo, novembro 19, 2017

Júlio promete negociar duro, exige DEM na majoritária e ameaça romper com Taques

Julio Campos diz que DEM é auxiliar no Governo Taques
em razão de não ocupar 1º escalão

O vice-presidente estadual do DEM, ex-deputado federal Julio Campos, afirma que a provável filiação dos dissidentes do PSB colocará o partido em um novo patamar para reivindicar cargos majoritários com partidos que sustentam o Governo Pedro Taques, entre eles o PSDB e o PSD.

“Não sei até que ponto o DEM necessita do governo. Ajudou em 2014 independentemente de cargos. Em 2018 é outra eleição. Vamos negociar duro, de igual para igual. Sem cargo majoritário o DEM não fica, de graça não mais”, garante Julio ao .

O ex-parlamentar declara que a sigla é meramente auxiliar no Governo Taques em razão de não ocupar cargos do primeiro escalão, não ter representantes na Câmara Federal ou Senado. O DEM possui apenas o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, líder do governo na Assembleia. Além disso, têm oito prefeitos e 140 vereadores.

Nesse sentido, Júlio explica que, em termos de expressão, o DEM não mede forças com PSDB e PSD na conjuntura atual. O movimento de peregrinação ao democratas, não só no Estado, mas a nível nacional, segundo Julio, eleva a musculatura partidária. Por isso, defender discutir no mesmo patamar com Taques ou qualquer outra coligação que venhar a aliar-se.

“A discussão também passará pelo diretório nacional. Se tivermos candidato próprio (a presidente da República), a Executiva irá exigir palanque. Ou seja, teremos que ter candidato ao governo. Mas por enquanto existem apenas blefes sobre composições”, considera.

As imposições do DEM são reflexos do movimento do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, que articula nos bastidores, viabilizar sua candidatura ao governo, conforme publicado no Blog do Romilson. Mauro estuda filiar-se no DEM, mas também analisa o PR, do senador Wellington Fagundes.

De acordo com ex-deputado federal, Mauro está firme para filiar-se no DEM. As articulações estão sendo encabeçadas pelo deputado Federal Fabio Garbia e o presidente da Assembleia Eduardo Botelho. Ambos também pretendem levar o deputado federal Adilton Sachetti e os estaduais Mauro Savi e Adriano Silva. Oscar Bezerra tende a aderir ao PP.

“Júlio pontua que o ex-prefeito possui credenciais para disputar a majoritária, uma vez que deixou a administração de Cuiabá com alto índice de aprovação. Além dele, cita nomes do irmão Jayme Campos, do deputado federal Adilton Sachetti e até o dele mesmo para concorrer ao Palácio Paiaguás”

Júlio pontua ainda que o ex-prefeito possui credenciais para disputar a majoritária, uma vez que deixou a administração de Cuiabá com alto índice de aprovação. Além dele, cita nomes do irmão Jayme Campos, do deputado federal Adilton Sachetti e até o dele mesmo para concorrerem ao Palácio Paiaguás.

De todo modo, Julio pondera que as filiações e convenções partidárias só podem ocorrem em março e julho, respectivamente. Até lá, segundo o democrata, muita “água vai correr por de baixo da ponte”.

Exigências

Júlio disse que não há exigências de Fabio assumir a presidência estadual do DEM, para Mauro ingressar na sigla. Explica que em razão das filiações em todo país, o partido irá montar uma comissão provisória para fazer acomodações dessas novas lideranças até a criação de um novo diretório estadual, o que levaria cerca de seis meses.

Diante disso, o nome de Fabio foi citado para fazer essa transição, uma vez que já foi presidente estadual do PSB e ajudou a reestrurar o partido após saída do deputado federal Valtenir Pereira. “Vai depender de entendimentos, não há atrito e desagregação por causa disso”, explica o ex-parlamentar acrescentando nomes como do próprio Dilmar, Jayme e do Botelho para presidirem essa comissão.

O ex-deputado federal nega também qualquer atrito entre Jayme e Mauro, haja vista que o socialista foi contra a reeleição do senador, na eleição de 2014. Júlio nega dizendo que o PDT, então partido de Taques, gostaria de trazer o PR, do senador Wellington, para a coligação. Diante da dificuldade do DEM, pois não tinha musculatura, Jayme optou por recuar da candidatura. “Gostamos dele (Mauro), temos respeito grande, nos trata com muito respeito”, disse Júlio lembrando que Mauro homenageou seu pai Júlio Domingos de Campos, Seu Fiote (falecido) ao dar o nome do Parque das Águas.

Por Tarso Nunes: Assessoria

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